Todas as linhas de crédito tiveram suas taxas de juros elevadas em abril
Com aumento de 0,06 ponto percentual, a taxa média de juros ao consumidor aumentou 1,05% , indo de 5,74% ao mês (95,38% ao ano) em março para 5,80% ao mês (95,71% ao ano) em abril. Esse índice representa a maior taxa de juros desde dezembro 2019.”
É o que demonstra a pesquisa de juros da Anefac, realizada pelo nosso âncora Miguel José Ribeiro de Oliveira.
O cartão de crédito subiu de 11,54% ao mês (270,82% ao ano) para 11,72% (278,07% ao ano), um aumento 1,56%, seguindo como o maior vilão do crédito.
O cheque especial subiu de 7,20% ao mês (130,32% ao ano) para 7,24% (131,36% ao ano), uma elevação de 0,56%. Dessa forma, prossegue em segundo lugar no ranking dos juros mais elevados cobrados ao consumidor.
Confira as taxas de juros de cada modalidade.
Empresas
Em relação à pessoa jurídica, todas as linhas de crédito pesquisadas também tiveram suas taxas de juros elevadas no mês. A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma elevação de 0,05 ponto percentual em março. Aumentou de 3,02% ao mês (42,91% ao ano) em março para R$ 3,07% (43,74% ao ano) em abril.
Confira.
Fatores atribuídos às elevações da taxas de juros
Estas elevações podem ser atribuídas aos seguintes fatores:
* Fim das carências nos empréstimos (pausas e carência nas negociações de dívidas);
* Desemprego elevado;
* Fim do pagamento dos auxílios emergenciais e redução do valor dos benefícios;
* Elevação da inflação e seus efeitos na renda;
* Maior seletividade dos bancos na concessão de crédito.
D) Anuncio das elevações dos impostos das instituições financeiras – CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro Liquido em 2021.
Estas elevações podem ser atribuídas aos seguintes fatores:
A) Aumento dos juros futuros;
B) Expectativa de novas elevações da taxa básica de juros frente a uma inflação maior;
C) Expectativas com a provável elevação dos índices de inadimplência por conta dos fatores abaixo;
* Fim das carências nos empréstimos (pausas e carência nas negociações de dívidas);
* Desemprego elevado;
* Fim do pagamento dos auxílios emergenciais;
* Elevação da inflação e seus efeitos na renda;
* Maior seletividade dos bancos na concessão de crédito.
D) Anuncio das elevações dos impostos das instituições financeiras – CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro Liquido em 2021.
Perspectivas para os próximos meses
“Tendo em vista a piora do cenário econômico com maior risco de crédito e da elevação da inadimplência, bem como com as prováveis novas elevações da taxa básica de juros (Selic) frente a uma inflação maior, a tendência é de que as taxas de juros das operações de crédito continuem sendo elevadas nos próximos meses.”
Para receber a íntegra da pesquisa de juros com recomendações ao consumidor e dicas para se livrar das dívidas, envie sua solicitação para ideia@vidaeconomica.com.br