Alerta! Veja como se defender dos golpistas que oferecem empréstimos com condições diferenciadas, das ofertas na loja virtual “de fachada” na internet e dos boletos emitidos com informações falsas.
Principais orientações para se defender dos golpistas.
1 – Pedido de pagamento inicial para liberar empréstimo
O golpista, suposto representante de bancos ou outras instituições financeiras, oferece empréstimos com condições diferenciadas, exigindo pagamentos prévios (depósitos, transferências, etc) como condição para a liberação do crédito.
Atenção! Instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, como bancos e financeiras, não exigem pagamentos prévios para a realização de empréstimos.
Cuidados a serem tomados:
- Desconfie de ofertas muito vantajosas ou facilitadas que não exijam garantias, tais como avalistas ou fiadores, ou que não façam consultas a cadastros restritivos (SPC e Serasa, por exemplo).
- Nunca faça pagamento inicial para obter empréstimos, principalmente em contas de pessoas físicas.
- Evite contratar empresas desconhecidas. Veja se a instituição que oferta o empréstimo, financiamento ou consórcio é autorizada a funcionar pelo Banco Central (consulte a lista aqui).
2 – Golpe nas compras pela internet
O golpista possui loja virtual “de fachada” e oferece produtos e serviços em condições super vantajosas quanto ao preço. Outra opção é um suposto leiloeiro que faz leilão de produtos a preços muito abaixo dos praticados no mercado. Nesses casos, a vítima faz transferência para o suposto vendedor ou leiloeiro e não recebe os produtos como prometido.
Boletos com informações falsas
Fique atento também para boletos emitidos por supostos golpistas da internet. Em muitos casos, eles emitem boletos com códigos de barra verdadeiros, mas com informações falsas sobre o beneficiário. Ou seja, o boleto traz os dados de uma suposta loja ou pessoa específica, mas o verdadeiro destinatário do recurso é o próprio golpista (o dinheiro é depositado em conta da pessoa física).
Cuidados a serem tomados:
- Desconfie de preços muito abaixo dos praticados no mercado.
- Pesquise se a loja ou a empresa de leilão realmente existem e se operam de forma regular.
- Consulte se essas empresas possuem reclamações registradas em sites especializados ou consulte o perfil em consumidor.gov.br.
- Ao pagar o boleto, verifique, no caixa eletrônico, no internet banking ou no aplicativo do celular, se o nome do beneficiário do pagamento é de pessoa ou empresa para quem você pretende transferir o recurso.
Fonte: Banco Central