Participantes ativos atingem 10,44 milhões em fevereiro, enquanto negócios aproximam-se dos R$ 50 bilhões com quase 640 mil cotas vendidas, no primeiro bimestre
“Ao correlacionar os primeiros resultados constatados nos dois primeiros meses do ano e observar o aumento de conhecimento do consumidor sobre educação financeira, é possível afirmar que, com a maturidade crescente, 2024 promete, ao menos, repetir o desempenho de anos passados. Com total de 10,44 milhões de consorciados, recorde, as perspectivas sinalizam o consórcio como alternativa para os que planejam o futuro de suas finanças”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.
No primeiro bimestre deste ano, o Sistema de Consórcios apresentou continuidade no ritmo de vendas observado no ano passado. Mesmo com as férias escolares, carnaval e menos dias úteis, a maioria dos indicadores apontou crescimento, reafirmando o interesse e a confiança do brasileiro pelo mecanismo e confirmando sua importância para o desenvolvimento econômico nacional, a médio e longo prazos.
Desta forma, mesmo com as situações vivenciadas nos dois meses, houve avanços no total de participantes ativos, já verificados em anos anteriores. O volume atingiu 10,44 milhões de consorciados ativos, com nova quebra de recorde histórico, ao avançar 10,2% acima dos 9,47 milhões do ano passado.
Na soma dos consorciados ativos, a participação de cada setor ficou assim disposta: 43,6% nos veículos leves; 27,5% nas motocicletas; 17,1% nos imóveis; 7,5% nos veículos pesados; 2,5% nos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 1,8% nos serviços.
Com as naturais características dos meses de janeiro e fevereiro, as vendas apresentaram estabilidade, com viés de alta, e alcançaram 637,69 mil, ligeiramente acima das 637,54 mil anotadas naquele mesmo bimestre de 2023.
Do volume atingido, a distribuição setorial ficou assim: 261,41 mil de adesões a veículos leves; 193,60 mil de motocicletas; 126,48 mil de imóveis; 38,96 mil de veículos pesados, 9,90 mil de eletroeletrônicos; e 7,34 mil de serviços.
Os negócios, correspondentes às vendas de cotas realizadas no acumulado de janeiro e fevereiro, somaram R$ 49,45 bilhões, 17,4% acima dos R$ 42,13 bilhões registrados no ano anterior.
O acumulado de contemplações no primeiro bimestre montou 285,80 mil, 6,5% maior que as 268,24 mil no mesmo período do ano passado.
Os créditos concedidos aos consorciados contemplados alcançaram R$ 15,23 bilhões, potencialmente injetados na economia, 18,6% sobre os R$ 12,84 bilhões do ano anterior.
A somatória de consorciados contemplados de janeiro e fevereiro apontou 285,80 mil, incluindo: 123,35 mil de motocicletas; 113,69 mil de veículos leves; 18,56 mil de imóveis; 13,79 mil de veículos pesados; 9,90 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 6,51 mil de serviços.
O tíquete médio de fevereiro foi R$ 80,37 mil, 6,5% maior que o verificado em janeiro quando era R$ 75,45 e 17,2% sobre R$ 68,57 mil, em relação ao mesmo mês de 2023. A crescente evolução confirmou o contínuo interesse do consumidor por cotas de maior valor, com parcelas acessíveis ao orçamento mensal.
Ao considerar o comportamento dos tíquetes médios de fevereiro dos últimos cinco anos, verificou-se aumento nominal de 72,2% na evolução dos valores médios registrados. Ao descontar a inflação (IPCA) de 33,5% do período, na relação da diferença de R$ 46,67 mil, em fevereiro de 2019, para R$ 80,37 mil, no mesmo mês de 2024, houve valorização real de 29,0%.
“Ao correlacionar os primeiros resultados constatados nos dois primeiros meses do ano e observar o aumento de conhecimento do consumidor sobre educação financeira, é possível afirmar que, com a maturidade crescente, 2024 promete, ao menos, repetir o desempenho de anos passados. Com total de 10,44 milhões de consorciados, recorde, as perspectivas sinalizam o consórcio como alternativa para os que planejam o futuro de suas finanças”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.
“Focado no planejamento mensal das finanças pessoais, profissionais, familiares e empresariais, os interessados têm colocado o Sistema de Consórcios como alternativa real para aquisição de bens ou contratação de serviços. Após comparar com outras formas de compra parcelada, decidindo sem imediatismos e substituindo o impulso pelo planejamento financeiro, o consumidor brasileiro vem formando ou ampliando patrimônios e com realizações dos que desejam também qualidade de vida”, completa.