Bolsa sobe 0,61% e registra alta pela segunda sessão consecutiva
No dia seguinte à escolha dos novos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, o dólar teve forte queda e fechou no menor valor em uma semana. A bolsa chegou a encostar em 120 mil pontos, mas perdeu o fôlego e encerrou com pequena alta.
O dólar comercial encerrou esta terça-feira (2) vendido a R$ 5,355, com queda de R$ 0,095 (-1,74%). A divisa operou em baixa durante todo o dia, chegando a cair para R$ 5,34 na mínima da sessão, por volta das 14h. A cotação fechou no menor nível desde 26 de janeiro, quando encerrou a R$ 5,327.
No mercado de ações, o dia foi marcado por ganhos. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 118.234 pontos, com alta de 0,61%. Por volta das 11h30, o indicador chegou a 119,8 mil pontos, com 1,95% de valorização, mas não sustentou os ganhos durante a tarde.
A vitória de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara e de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para comandar o Senado foi bem recebida pelos mercados. Amanhã (3), começam as negociações para destravar a pauta de votações e definir as prioridades do governo, que incluem a votação do Orçamento de 2021 e a continuidade da reforma administrativa.
O ambiente externo também ajudou. A queda de novos casos de covid-19 pela terceira semana consecutiva nos Estados Unidos e a perspectiva de aprovação de um pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão para a economia norte-americana impulsionaram as bolsas em Wall Street. Uma forte injeção de dólares na economia global favorece as moedas de países emergentes, como o Brasil.
Wellton Máximo
Agência Brasil*
*Com informações da Reuters
01 – 02 – Dólar fecha em queda de olho em eleições na Câmara e no Senado
Bolsa encerra sessão em forte alta, impulsionada por ambiente externo
De olho nas eleições para o comando da Câmara dos Deputados e do Senado, o dólar fechou em queda depois de três altas seguidas. A bolsa de valores recuperou-se parcialmente das perdas de sexta-feira (29), impulsionada pelo ambiente externo internacional.
O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (1º) vendido a R$ 5,45, com recuo de R$ 0,025 (-0,45%). A divisa operou em queda durante quase toda a sessão, mas chegou a registrar breves momentos de alta. Na máxima do dia, por volta das 12h, chegou a subir para R$ 5,48, mas a cotação inverteu o movimento e voltou a cair durante a tarde.
No ano, o dólar acumula valorização de 5,03%. Além das eleições no Congresso, que podem definir o rumo das reformas econômicas, o câmbio beneficiou-se da melhoria no mercado internacional, com o dólar caindo perante as principais moedas do mundo.
O otimismo externo também se refletiu no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia aos 117.518 pontos, com alta de 2,13%. O indicador repôs parcialmente o recuo de 3,21% registrado na sexta-feira.
As bolsas norte-americanas tiveram uma segunda-feira de alta, influenciadas pela expectativa em torno das negociações de um pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão do governo do presidente Joe Biden contra a covid-19. A valorização das ações de empresas de tecnologia também impulsionou os índices de Wall Street.
Wellton Máximo
Agência Brasil*
*Com informações da Reuters
29 – 01 – Dólar fecha em R$ 5,47 e tem maior alta mensal desde março de 2020
Bolsa de valores registra maior queda diária desde outubro
Em um dia de nervosismo no mercado financeiro, tanto no Brasil quanto no exterior, o dólar voltou a aproximar-se de R$ 5,50. A bolsa de valores teve a maior queda diária desde outubro, depois de bater recorde no início de janeiro.
O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (29) vendido a R$ 5,474, com alta de R$ 0,039 (+0,71%). A cotação chegou a abrir com pequena queda, mas a tendência de valorização firmou-se ainda durante a manhã.
A divisa terminou a semana estável em relação a sexta-feira passada (22). O dólar só não subiu por causa da forte queda de 2,71% na terça-feira (26), quando a cotação tinha fechado em R$ 5,327. A moeda norte-americana terminou janeiro com valorização de 5,53%, depois de ter caído em novembro e em dezembro.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, teve um dia de tensão. O indicador fechou a sexta-feira aos 115.068 pontos, com recuo de 3,21%. Este foi o maior tombo desde 28 de outubro, quando o índice tinha caído 4,25%.
O Ibovespa terminou janeiro com queda de 3,3%. O índice começou o ano em alta, chegando ao fechamento recorde de 125.076 pontos em 8 de janeiro. De lá para cá, a bolsa passou a acumular perdas.
Fatores domésticos e externos interferiram no mercado financeiro nesta sexta. No Brasil, os investidores estão preocupados com o resultado da corrida para as eleições que decidirão o comando da Câmara dos Deputados e do Senado, na próxima segunda-feira (1º). No exterior, as principais bolsas caíram por causa dos atrasos na vacinação contra a covid-19 em vários países e da onda de compra de ações de empresas em dificuldade por pequenos investidores.
As compras coordenadas de papéis de empresas com problemas de caixa têm provocado prejuízos em grandes fundos nos Estados Unidos. Para cobrir as perdas, esses fundos vendem ações em suas carteiras, provocando queda nos principais índices norte-americanos.
Wellton Máximo
Agência Brasil*
*Com informações da Reuters
22 – 01 – Dólar fecha a R$ 5,47 e sobe mais de 3% na semana
Bolsa teve perdas pela segunda semana consecutiva
Em um dia marcado pela reticência nos mercados internacionais e por turbulências internas, o dólar voltou a aproximar-se de R$ 5,50, na maior alta em quatro meses. A bolsa de valores caiu por mais um dia e fechou a segunda semana seguida com perdas.
O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (22) vendido a R$ 5,479, com alta de R$ 0,115 (+2,14%). Essa foi a maior valorização percentual diária desde 23 de setembro, quando a divisa tinha subido 2,18%. A moeda norte-americana subiu 3,28% na semana e acumula alta de 5,51% em 2021.
No mercado de ações, o dia foi marcado pelo pessimismo. O índice Ibovespa, da B3, fechou a sexta com recuo de 0,69%, aos 117.513 pontos. O indicador caiu pelo quarto dia consecutivo e encerrou a semana com queda de 2,27%.
O mercado enfrentou um dia de turbulências internacionais. O clima de otimismo com a posse do presidente norte-americano, Joe Biden, cedeu lugar às preocupações com o aumento de casos de covid-19 no planeta e o enrijecimento de medidas de restrição social em vários países. Em Wall Street, o índice Dow Jones (das empresas industriais) caiu 0,57%. O S&P 500 (das 500 maiores empresas) recuou 0,3%. Apenas o Nasdaq (das empresas de tecnologia) subiu levemente: 0,09%.
No mercado interno, os investidores também repercutiram o avanço dos casos de covid-19 no Brasil e a decisão do Banco Central (BC) de retirar o compromisso de não aumentar a taxa Selic – juros básicos da economia – no curto prazo, conforme a reunião da última quarta-feira (20) do Comitê de Política Monetária (Copom).
O mercado também aguarda as eleições para a presidência da Câmara dos Deputados, em que os dois principais candidatos prometem reativar o auxílio emergencial, o que aumenta os gastos públicos.
Wellton Máximo
Agência Brasil*
*Com informações da Reuters