A
elevação da taxa básica de juros (SELIC) anunciada pelo Banco Central de 10,75%
ao ano para 11,75% ao ano tem um efeito muito pequeno nas
operações de crédito.
Esse
fato ocorre porque existe um deslocamento muito grande entre a taxa Selic e as
taxas de juros cobradas aos consumidores, que na média da pessoa física atingem
113,23% ao ano, provocando uma variação de mais de 950% entre as duas
pontas.
É
o que demonstra o estudo do nosso âncora Miguel José Ribeiro de Oliveira sobre
os juros ao consumidor.
Veja como ficam as taxas de juros.
Segundo
o estudo do nosso âncora Ribeiro de Oliveira, no financiamento de uma geladeira
de R$ 1,5 mil em 12 prestações, o comprador desembolsará R$ 9,21 a mais com a
nova taxa Selic. O cliente que entra no cheque especial em R$ 1 mil por 20 dias
pagará R$ 0,53 a mais.
Na utilização de R$ 3 mil do rotativo do cartão de crédito por 30 dias, o
cliente gastará R$ 2,40 a mais. Um empréstimo pessoal de R$ 5 mil por 12 meses
cobrará R$ 28,55 a mais após o pagamento da última parcela. Caso seja feita em
financeira, a operação sairá R$ 19,30 mais cara. No financiamento de um
automóvel de R$ 40 mil por 60 meses, o comprador pagará R$ 22,21 a mais por
parcela e R$ 1.332,45 a mais no total da operação.
Para
receber a íntegra do estudo do efeito da elevação da Selic nos juros ao
consumidor, envie sua solicitação para ideia@vidaeconomica.com.br