Planejar a renovação de equipamentos pessoais ou profissionais é necessária em razão da obsolescência
O planejamento para substituição programada de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e outros bens duráveis utilizando os consórcios evita surpresas ao consumidor. A modalidade propicia também economia com a redução de desembolsos com reparos, consertos e manutenção dos aparelhos antigos.
Em um dia quente, ao abrir a geladeira, retirar uma cerveja e sentir que ela não está gelada, percebe-se que o refrigerador não está funcionando. Em outro momento, seu time está perdendo, o juiz marca pênalti, o jogador pronto para cobrar, a TV apaga.
Trata-se de situações vivenciadas por muitos consumidores, no dia a dia, especialmente quando acreditam que eletrodomésticos ou eletrônicos irão durar para sempre.
De acordo com estudos realizados pelo IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, a vida útil de um refrigerador, por exemplo, é de seis anos; aparelhos de televisão e máquinas de lavar, 4,8 anos. Já os computadores têm média de 3,1 anos e os celulares 2,6 anos.
Além dos aspectos técnicos, atualizados a cada geração, soma-se a percepção de que tais produtos parecem envelhecer ou, em muitas ocasiões, não atendem às necessidades e às aspirações desejadas.
Ao pensar em adquirir um celular up-to-date, Celio Cursino, 46 anos, divorciado, pesquisou modelos e custos em várias formas de parcelamento disponíveis no mercado. Optou pelo consórcio de eletroeletrônicos e outros bens móveis em razão das características.
Como professor no Ensino Fundamental II, na cidade de Tucumã, no Pará, pesquisou e verificou ainda que não valia a pena pagar juros, preferindo fazer sua adesão ao mecanismo, no comércio local.
“Estou feliz por já ter sido contemplado e de posse de meu moderno celular”, diz Cursino. “Gostei bastante das condições financeiras do consórcio e estou programando trocar meu carro por um mais novo pelo Sistema”, concluiu.
A obsolescência na vida útil de um eletro
Historicamente chamado de obsolescência, esse fenômeno data dos anos 20, despertado no universo produtivo da indústria automobilística. Na oportunidade, para diferenciar, passou a fabricar carros coloridos visando estimular os consumidores a trocarem seus veículos, inicialmente lançados na cor preta. “No princípio a obsolescência foi chamada de dinâmica”, detalha Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, “evoluindo depois para obsolescência programada”.
Na evolução cronológica, ao deixar de ser classificada como programada e passando para perceptiva, a limitação de vida útil de um produto, que interfere no cumprimento de funções, sinaliza o desejo de troca por outras motivações como atualidade, modernidade e beleza.
Mais recentemente, denominada como obsolescência tecnológica, ocorre quando as atividades dos equipamentos não respondem a contento ou simplesmente quebram.
“Os computadores são exemplos da importância da evolução”, adianta o economista. “As atualizações ampliam a produtividade no trabalho. Se as capacidades do equipamento não atendem, a produtividade diminui. Para os eletroeletrônicos, o envelhecimento significa aumento das despesas no consumo de energia, bem como as manutenções se tornando mais constantes”, completa.
Um exemplo da importância dos eletros nas atividades profissionais aconteceu com Rodolfo Alberto dos Santos Silva, fisioterapeuta, 28 anos, que, com a finalidade de equipar sua clínica de fisioterapia com aparelhos novos, utilizou o crédito contemplado liberado em uma de duas adesões feitas recentemente.
“Antes de aderir ao Sistema”, esclarece Santos Silva, “avaliei as diversas possibilidades de obter financiamento. Não satisfeito com os juros cobrados, parti para o consórcio, cuja taxa de administração, me satisfez. Ao ser notificado da contemplação, iniciei a aquisição de equipamentos atualizados”, comentou. “Agora estou torcendo para a contemplação da segunda cota de eletros”, finaliza.
Gerir as finanças pessoais faz a diferença
A educação financeira nos mostra como lidar com nossas finanças pessoais de forma mais consciente e com inteligência. “Não se trata apenas de economizar, mas de planejar nossa vida de modo a fazer frente a situações como essas, que fatalmente irão ocorrer. Neste contexto, o consórcio mostra-se ferramenta importante”, enfatiza Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.
O planejamento para substituição programada de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e outros bens duráveis utilizando os consórcios evita surpresas ao consumidor. A modalidade propicia também economia com a redução de desembolsos com reparos, consertos e manutenção dos aparelhos antigos.
Atualmente, 280 mil pessoas físicas e jurídicas têm no consórcio de eletroeletrônicos um aliado para aquisição ou renovação de seus equipamentos. E os exemplos são muitos, não se restringindo apenas aos eletrodomésticos.
Entre outros segmentos, há os mercados de drones e de energia solar. O primeiro reúne, segundo a Agência Nacional da Aviação Civil – ANAC, mais de 100 mil aeronaves cadastradas no Sistema de Aeronaves Não Tripuladas – SISANT, sendo muitos deles comercializados a partir do consórcio para uso em atividades variadas.
Já as placas fotovoltaicas para geração de energia solar são outra opção para o consorciado que quer, no médio prazo, reduzir o consumo de energia de sua propriedade.
“As necessidades humanas são infinitas” comenta Rossi. “Constantemente, surgem novos equipamentos, agregam-se novas tecnologias. Trata-se de evolução que não existia no passado, mas que hoje seria inconcebível vivermos sem elas como, por exemplo, a internet”, afirma.
Para tantas e rápidas mudanças são necessários recursos financeiros que sem planejamento torna tudo mais difícil. Ao longo dos últimos 60 anos, o Sistema de Consórcios, que tem viabilizado a aquisição de bens como veículos automotores, imóveis e eletros, além da contratação de serviços, é um mecanismo que se renova e se adapta a cada novo contexto, sendo um aliado dos consumidores, profissionais, produtores, empresários e investidores frente às suas necessidades e desejos.
Fonte: ABAC